sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Bidu Sayão

Balduína de Moreira Saião, cantora soprano, nasceu no Rio de Janeiro no dia 11 de maio de 1902. Com apenas 10 anos de idade a jovem já apresentava cançonetas, declamava e tocava músicas clássicas ao piano. Bidu era fascinada pelos palcos, e representava pequenas peças de seu tio, o teatrólogo Alberto Costa, que a aconselhou a estudar canto. Com quinze anos de idade a jovem já se destacava entre as alunas da professora Helena Theodorini, e nessa época recebeu o apelido de "pequeno rouxinol".

Com 16 anos já era uma soprano famosa e se apresentava em curtos recitais no Teatro Trianon e no salão do Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro.

Em 1922 foi para Nice, na França, estudar com Jean de Reszke (1850 - 1925).

Em 1925 ela retornou ao Brasil e apresentou-se no Teatro Municipal, do Rio de Janeiro. Tinha apenas 23 anos, mas recebeu consagração do público e da crítica.

Em 1926, apresentou-se como cantora de ópera no Teatro Constanzi, de Roma, na Itália e em julho do mesmo ano inaugurou a temporada lírica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, interpretando Rosina na ópera "O barbeiro de Sevilha", de Gioacchino Rossini (1792-1868) .

Em 1928 apresentou-se no Teatro Cólon, de Buenos Aires, na Argentina, com enorme sucesso. Retornou para a Itália, fez show no Teatro Allá Scala, de Milão, e na Academia Santa Cecília, de Roma. Foi para Paris, França, tendo sido muito aplaudida no Teatro Nacional de ópera Còmica, cantado "Lakmé", de Léo Delibes (1836-1891).

Em 1935 apresentou-se no Teatro Town Hall, de Nova York, nos Estados Unidos, tornando-se logo conhecida nos meios musicais daquela cidade.

Após ouvi-la, Arturo Toscanini (1867-1957) convidou-a para participar de um concurso de solistas, onde ela cantou "La demoiselle élue", de Claude-Achile Debussy (1862-1918). Obteve um sucesso tão retumbante que foi contratada imediatamente pelo próprio Toscanini, para a Orquestra Filarmònica, de Nova York.

Em 1936, cantou com a famosa orquestra no Carnegie Hall, de Nova York e consagrou-se definitivamente nos Estados Unidos.

No dia 7 de fevereiro de 1937, estreou no Metropolitan Opera House, com a "Manon" de Jules Massenet (1842-1912). O espetáculo foi transmitido via rádio para o Rio de Janeiro. Após esse concerto, foi contratada para o elenco permanente desse teatro.

Em fevereiro de 1938, cantou na Casa Branca, em Washington, DC, para o Presidente Franklin Delano Roosevelt e sua esposa.

Em 1945 ficou em segundo lugar no concurso que elegeu a cantora de maior prestígio nos Estados Unidos.

Em 1957 fez sua última apresentação no Brasil, cantando "La demoiselle élue".

Em 1958, cantou pela última vez no Carnegie Hall, de Nova York, atendendo a um pedido do Maestro Heitor Villa-Lobos.

Em 1995 foi homenageada pela Escola de Samba Beija-Flor, no desfile das escolas de samba no carnaval daquele ano, que apresentou o samba enredo contando a sua carreira.

Bidu Saião, a gloriosa e vitoriosa brasileira que recebeu todas as honras dos americanos e que foi uma das maiores cantoras de ópera do século XX jamais foi reconhecida no Brasil. A nossa Bidu morreu na terra que a acolheu com a sua arte: morreu em Rockwell, nos Estados Unidos, no dia 12 de março de 1999.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Schubert - Zamfir - Ave Maria (A mais bela instrumental Ave Maria)

Ellens dritter Gesang (Ellens Gesang III, D839, Op. 52 n º 6, 1825), terceira música de Ellen em Inglês, composta por Franz Schubert em 1825, é uma das obras mais populares de Schubert, apesar de alguns equívocos existentes a respeito de sua procedência. A peça é muitas vezes referida como Ave Schubert Maria, mas ela foi composta originalmente como uma configuração de uma canção de poema popular Walter Scott épico A Dama do Lago, na tradução do alemão por Adam Storck, e, portanto, faz parte de "de Schubert Liederzyklus vom Fräulein vom ver ". No poema de Scott a personagem Ellen Douglas, a "Dama" do "Lake" (Loch Katrine na Escócia) tem ido com seu pai a se esconder na "caverna Goblin" nas proximidades para evitar chamar a vingança do Rei no seu anfitrião , o chefe do clã-Alpine Roderick Dhu, que vem dando-lhes abrigo desde que o rei exilado eles. Ela canta uma oração dirigida à Virgem Maria, chamando-lhe ajuda. Ellen é ouvido por Roderick Dhu, que é maior na montanha, elevando o clã para a guerra. A peça é dito ter sido previamente realizada no castelo da condessa Sophie Weissenwolff no Steyregg pequena cidade austríaca e dedicado a ela, o que a levou a posteriormente tornando-se conhecida como a Dama do Lago-se. [1] As palavras de abertura e abster-se da canção de Ellen, a saber, "Ave Maria" (em latim, "Ave Maria"), pode ter levado a idéia de adaptar a melodia de Schubert como cenário para o texto integral do romano tradicional oração católica Ave Maria. A versão latina da Ave Maria é agora tão freqüentemente usado com melodia de Schubert, que levou ao equívoco que ele escreveu a melodia como um cenário para a Ave Maria.