É Natal nos Blogs Maria Lopes.
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Intérprete de música popular brasileira nascida na cidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, cuja extensão de sua voz, que ia do contralto ao soprano, marcou época como intérprete e uma das grandes estrelas dos anos 40 e 50. Filho de um carpinteiro e clarinetista nas horas vagas, Mário Antônio de Oliveira, o Mário Carioca, e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira, nascida em Portugal mas naturalizada brasileira, doméstica que trabalhava fazendo salgadinhos para vender. Teve mais três irmãs meninas, Nair, Margarida e Lila, e um irmão que nasceu com problemas de saúde e morreu ainda criança. Órfã de paii aos oito anos, Dona Alice resolveu, então, tentar a vida na capital paulista, onde arrumou emprego de governanta. As três filhas entraram par um internato de irmãs de caridade, o Internato Tamandaré, onde ela teve aulas de piano, órgão e canto. Devido uma séria infecção nos olhos, saiu do internato (1928) e trabalhou então como arrumadeira, como babá e ajudante de cozinha em restaurantes. Depois, conseguiu um emprego de faxineira em uma escola de dança onde havia um piano e, dona de uma poderosa voz, iniciou sua carreira.
Passou a usar o nome de Dalva, sugerido pela mãe, pois um seu amigo empresário não achava que seu nome não era bom para uma cantora. Aconselhada a ir para o Rio de Janeiro, pois na Capital Federal teria mais chances, transferiram-se com a família para o Rio de Janeiro (1934), onde foram morar à Rua Senador Pompeu, na tentativa de deslanchar artisticamente como cantora. Empregou-se como costureira numa fábrica de chinelos, da qual um dos proprietários, o Milton Guita, conhecido como Milonguita era diretor da Rádio Ipanema, a atual Mauá, e este convidou-a para um teste na Rádio Ipanema. Aprovada, logo depois transferiu-se para as Rádios Sociedade e Cruzeiro do Sul, onde cantou ao lado de Noel Rosa. Depois, passou pela Rádio Philips e finalmente conseguiu trabalho na Rádio Mayrink Veiga. Trabalhou (1936) na temporada popular da Casa de Caboclo, do Teatro Fênix, onde atuou ao lado de Jararaca e Ratinho, Alvarenga e Ranchinho, Ema D'Ávila, Diamantina Gomes e Antônio Marzullo.
No mesmo período, trabalhou na Cancela, em São Cristóvão, num teatro regional onde ela apresentava números imitando a atriz Dorothy Lamour, e lá conheceu Herivelto Martins, com quem fez dupla e casou-se (1937) e o casal teve seus dois filhos, o cantor Pery Ribeiro e o produtor de programas televisivos da TV Globo, Ubiratã. Gravaram o primeiro disco (1937) na RCA Victor, com as músicas Itaguaí e Ceci e Peri, razão do nome do seu primeiro filho, o futuro cantor Pery Ribeiro. Transferiram-se para a Rádio Tupi e para a gravadora Odeon. Participou do filme Berlim na batucada (1944) e Caídos do céu (1946). Separou-se (1947) de Herivelto e casou-se (1949) com o argentino Tito Clement e foram morar em Buenos Aires. Retornou ao Brasil (1950), separou-se (1963) de Clement e depois casou-se com Manuel Carpinteiro. Sofreu um grave acidente automobilístico (1965), sendo obrigada a abandonar a carreira por alguns anos. Retornou (1970), lançando um dos grandes sucessos do ano e também seu último: Bandeira branca, marcha-rancho de Max Nunes e Laércio Alves. Morando em uma confortável casa no bairro carioca de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, fez apresentações no Teatro Tereza Raquel e em vários programas de televisão e em shows e faleceu dois anos depois vítima de hemorragia no esôfago.
Figura copiada do COLLECTOR'S STUDIOS LTDA:
http://www.collectors.com.br/
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/
Passou a usar o nome de Dalva, sugerido pela mãe, pois um seu amigo empresário não achava que seu nome não era bom para uma cantora. Aconselhada a ir para o Rio de Janeiro, pois na Capital Federal teria mais chances, transferiram-se com a família para o Rio de Janeiro (1934), onde foram morar à Rua Senador Pompeu, na tentativa de deslanchar artisticamente como cantora. Empregou-se como costureira numa fábrica de chinelos, da qual um dos proprietários, o Milton Guita, conhecido como Milonguita era diretor da Rádio Ipanema, a atual Mauá, e este convidou-a para um teste na Rádio Ipanema. Aprovada, logo depois transferiu-se para as Rádios Sociedade e Cruzeiro do Sul, onde cantou ao lado de Noel Rosa. Depois, passou pela Rádio Philips e finalmente conseguiu trabalho na Rádio Mayrink Veiga. Trabalhou (1936) na temporada popular da Casa de Caboclo, do Teatro Fênix, onde atuou ao lado de Jararaca e Ratinho, Alvarenga e Ranchinho, Ema D'Ávila, Diamantina Gomes e Antônio Marzullo.
No mesmo período, trabalhou na Cancela, em São Cristóvão, num teatro regional onde ela apresentava números imitando a atriz Dorothy Lamour, e lá conheceu Herivelto Martins, com quem fez dupla e casou-se (1937) e o casal teve seus dois filhos, o cantor Pery Ribeiro e o produtor de programas televisivos da TV Globo, Ubiratã. Gravaram o primeiro disco (1937) na RCA Victor, com as músicas Itaguaí e Ceci e Peri, razão do nome do seu primeiro filho, o futuro cantor Pery Ribeiro. Transferiram-se para a Rádio Tupi e para a gravadora Odeon. Participou do filme Berlim na batucada (1944) e Caídos do céu (1946). Separou-se (1947) de Herivelto e casou-se (1949) com o argentino Tito Clement e foram morar em Buenos Aires. Retornou ao Brasil (1950), separou-se (1963) de Clement e depois casou-se com Manuel Carpinteiro. Sofreu um grave acidente automobilístico (1965), sendo obrigada a abandonar a carreira por alguns anos. Retornou (1970), lançando um dos grandes sucessos do ano e também seu último: Bandeira branca, marcha-rancho de Max Nunes e Laércio Alves. Morando em uma confortável casa no bairro carioca de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, fez apresentações no Teatro Tereza Raquel e em vários programas de televisão e em shows e faleceu dois anos depois vítima de hemorragia no esôfago.
Figura copiada do COLLECTOR'S STUDIOS LTDA:
http://www.collectors.com.br/
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/
http://www.brasilescola.com/biografia/dalva-de-oliveira.htm
Cristal
Composição: José Maria Contursi e Mariano Mores
Versão: Haroldo Barbosa
Tenho o coração feito em pedaços
Trago esfarrapada a alma inteira
Noites e mais noites de cansaço
Minha vida, em sombras, prisioneira
Quantos, quantos anos são passados
Meus cabelos brancos, fim da vida
Louco, quase louco derrotado
No crepúsculo apagado
Lembrando a juventude
Mais frágil que o cristal
Foi o amor, nosso amor
Cristal, teu coração, teu olhar, teu calor
Carinhos juvenis, juramentos febris
Trocamos, docemente em teu portão
Mais tarde compreendi
Que alguém bem junto a ti
Manchava a minha ausência
Jamais eu voltarei, nunca mais, sabes bem
Talvez te esperarei, junto a Deus, mais além
Tenho o coração feito em pedaços
Trago esfarrapada a alma inteira
Noites e mais noites de cansaço
Minha vida, em sombras, prisioneira
Quantos, quantos anos são passados
Meus cabelos brancos, fim da vida
Louco, quase louco derrotado
No crepúsculo, apagado
Lembrando a juventude
Mais frágil que o cristal
Foi o amor, nosso amor
Cristal, teu coração, teu olhar, teu calor
Carinhos juvenis, juramentos febris
Trocamos, docemente, em teu portão
Mais tarde compreendi
Que alguém bem junto a ti
Manchava a minha ausência
Jamais eu voltarei, nunca mais, sabes bem
Talvez te esperarei, junto a Deus, mais além
Link: http://www.vagalume.com.br/dalva-de-oliveira/cristal.html#ixzz2keGkGKOI
Tenho o coração feito em pedaços
Trago esfarrapada a alma inteira
Noites e mais noites de cansaço
Minha vida, em sombras, prisioneira
Quantos, quantos anos são passados
Meus cabelos brancos, fim da vida
Louco, quase louco derrotado
No crepúsculo apagado
Lembrando a juventude
Mais frágil que o cristal
Foi o amor, nosso amor
Cristal, teu coração, teu olhar, teu calor
Carinhos juvenis, juramentos febris
Trocamos, docemente em teu portão
Mais tarde compreendi
Que alguém bem junto a ti
Manchava a minha ausência
Jamais eu voltarei, nunca mais, sabes bem
Talvez te esperarei, junto a Deus, mais além
Tenho o coração feito em pedaços
Trago esfarrapada a alma inteira
Noites e mais noites de cansaço
Minha vida, em sombras, prisioneira
Quantos, quantos anos são passados
Meus cabelos brancos, fim da vida
Louco, quase louco derrotado
No crepúsculo, apagado
Lembrando a juventude
Mais frágil que o cristal
Foi o amor, nosso amor
Cristal, teu coração, teu olhar, teu calor
Carinhos juvenis, juramentos febris
Trocamos, docemente, em teu portão
Mais tarde compreendi
Que alguém bem junto a ti
Manchava a minha ausência
Jamais eu voltarei, nunca mais, sabes bem
Talvez te esperarei, junto a Deus, mais além
Link: http://www.vagalume.com.br/dalva-de-oliveira/cristal.html#ixzz2keGkGKOI
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